Manifesto da humanidades digitais

 

Realizou-se em Paris em 2011 e 2012 uma não conferência sobre as humanidades digitais o ThatCamp. Na primeira não conferência foi definido o “Manifesto das digital humanities“[1], documento que se encontra traduzido em várias línguas, entre elas o português.

Neste documento definem as humanidades digitais. Em termos genéricos, digital humanities engloba o conjunto de pesquisas e experiências que visam facilitar a utilização dos recursos digitais, tornando-os mais intuitivos e acessíveis. Para os signatários do Manifesto , mais do que uma “transdisciplina, portadora dos métodos, dos dispositivos e das perspetivas heurísticas ligadas ao digital no domínio das Ciências humanas e sociais” refere-se “ao conjunto das Ciências humanas e sociais, às Artes e às Letras. As humanas digitais não negam o passado, apoiam-se, pelo contrário, no conjunto dos paradigmas, savoir-faire e conhecimentos próprios dessas disciplinas, mobilizando simultaneamente os instrumentos e as perspetivas singulares do mundo digital.” (THATCAMP, 2010)

As não conferências do ThatCamp realizam-se um pouco por todo o mundo.

 

[1] O manifesto surge na sequência do ThatCamp 2010 em Paris, uma não conferência sobre o digital humanities. Atualmente os signatários, investigadores maioritariamente europeus e respetivas instituições, já somam 259 individuais e 10 instituições.

THATCAMP, e Dacos, Marin. (trad.). Manifesto das digital humanities. [Em linha]. Paris: ThatCamp. 2010. [Consult. 20 de setembro 2012]. Disponível em www: http://tcp.hypotheses.org/497

 

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